sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

“As Aventuras de Miguel, histórias para comer”

Encontro com o autor Nuno Rogeiro. Homem multifacetado, Nuno Rogeiro revela com este livro um lado desconhecido e muito pessoal: o de pai e contador de histórias. Venha conhecê-lo melhor no dia 12 de Dezembro, às 21h30.No próximo dia 12 de Dezembro, a Biblioteca Municipal recebe o escritor Nuno Rogeiro para um Encontro com o Autor, que acontecerá às 21h30, numa iniciativa destinada a pais, educadores e ao público em geral. Em cima da mesa, estará o seu livro “As Aventuras de Miguel, histórias para comer” (Editora Gradiva), que Nuno Rogeiro editou com histórias da sua autoria, que contava aos filhos enquanto estes comiam. Histórias para crianças, contadas a adultos? Postais para adultos, lidos a crianças? Romance de terror, ou para meter medo ao medo? Relatos fantásticos, ou retratos do quotidiano banal? Sonhos ou pesadelos? Alucinações ou pressentimentos? Memórias de infância, ou ecos de outro universo? O herói, um fedelho chamado Miguel, com a mãe doente e o pai ausente, não tem super-poderes (aliás, possui super-fraquezas), gosta de trocadilhos e pirraças, mas não é para brincadeiras: pode vencer os grandes deste mundo e dos outros. Trata-se da primeira visita de Nuno Rogeiro ao continente da ficção. Na sua pré-história, este livro era uma série de contos, destinada a convencer os filhos do criador a comerem. Depois galgou as margens e tornou-se incontrolável. Ganhou vida. Com um pequeno ensaio «pedagógico» (ou subversivo?), ilustrações do autor, homenagem aos clássicos do género (qual?), e alguns desafios aos leitores, aqui ficam, em prato raso, histórias para comer. Quer dizer, “As Aventuras de Miguel”. Investigador, conferencista, docente, analista e autor nas áreas de ciência política, relações internacionais, defesa e segurança, Nuno Rogeiro trabalhou nos últimos 25 anos na comunicação social, escrita e electrónica, radiofónica e televisiva. Foi membro fundador da Associação Portuguesa de Ciência Política, é co-director do Instituto Euro-Atlântico. Mantém, na SIC Notícias, o programa semanal Sociedade das Nações, e, na revista Sábado, a coluna «Relatório Minoritário».

Biblioteca Municipal António Botto

Já em 1887 existia em Abrantes uma sociedade chamada Biblioteca Popular de Abrantes, que três anos mais tarde mudou o nome para Sociedade João de Deus. Os seu objectivos eram manter uma biblioteca e organizar conferências que viessem de encontro aos interesses da classe operária. Apesar de ser uma instituição privada foi ela que deu origem à primeira Biblioteca de Abrantes, onde era possível o empréstimo domiciliário por um período de oito dias, exceptuando-se dicionários, atlas e livros não encapados. Dois anos mais tarde, em 1889, foi criada a Biblioteca Escolar de S. Vicente, na qual se podia ler ou efectuar empréstimos durante o horário escolar. A 3 de Agosto de 1933, O município decidiu efectuar obras que permitissem instalar a biblioteca no rés-do-chão do edifício dos Passos do Concelho. Trinta anos mais tarde, a Fundação Calouste Gulbenkian estabeleceu aí a Biblioteca Fixa nº134. Em Fevereiro de 1982 a Biblioteca fechou temporariamente para ser transferida para o Convento de S. Domingos, ala Sul, onde funcionou até 1993. Entretanto, uma biblioteca moderna foi construída no mesmo edifício através de um contrato programa entre o município e o Instituto Português do Livro e da Leitura. A nova biblioteca foi concebida de acordo com o programa da Rede Nacional de Leitura Pública, num projecto da autoria do Arq. Duarte Castel-Branco e abriu em 26 de Novembro de 1993. Surgia, assim, a Biblioteca Municipal António Botto, em homenagem ao poeta abrantino.

Feliz Natal e Boas Festas


Curiosidades Estéticas

O mais importante na vida
É ser-se criador – criar beleza.

Para isso,
É necessário pressenti-la
Aonde os nossos olhos não a virem.

Eu creio que sonhar o impossível
É como que ouvir uma voz de alguma coisa
Que pede existência e que nos chama de longe.

Sim, o mais importante na vida
É ser-se criador.
E para o impossível
Só devemos caminhar de olhos fechados
Como a fé e como o amor.